Os gêneros feminino e masculino são, de fato, uma questão que vai muito além da biologia; abrange áreas culturais, históricas, sociais, etc. Os conflitos entre homens e mulheres atravessam sociedades históricas, definindo a forma de representar a realidade social e a forma de intervir nela.
Outro fator afetado pelas diferenças entre os sexos é a religião, onde nesta predomina deidades masculinas que são “engrandecidas” de modo que chega a minimizar a mulher com preconceitos por causa do dito domínio do homem sobre processos naturais.Desde os primórdios da humanidade vemos essas diferenças bem nítidas. A própria bíblia sagrada exalta essa “superioridade” masculina, em versos que dizem que a mulher não pode ter voz ativa nas sinagogas, que a mulher precisa ser submissa ao seu marido, e principalmente na versão bíblica da criação, onde é afirmado que Deus criou o homem e de sua costela fez a mulher, em outras palavras, a mulher, aqui, é colocada sob total submissão e dependência do homem.
Porém, o tempo foi passando e esse quadro mudou. As mulheres conseguiram superar esse rótulo de “frágil e submissa”, elas conseguiram o direito da voz ativa, do voto, da participação na política, no trabalho assalariado.
Enfim, as mulheres lutaram muito através de grandes heroínas como, por exemplo, Joana D’arc que promoveu a Libertação de Orléans e coroação de Carlos VII, Princesa Isabel com a Libertação dos Escravos, Anita Garibaldi com a Revolução Farroupilha.
A figura abaixo retrata uma realidade totalmente androcêntrica. A mulher sendo prisioneira de si própria, sendo crucificada ao seu próprio eu. Essa pintura deixa bem clara a opinião ainda presente: A da inferioridade do sexo feminino. Mesmo com todas as conquistas que as mulheres obtiveram, elas ainda são muito discriminadas e sofrem preconceitos.
A sociedade machista que vê a mulher como submissa e frágil perante o homem, teve seu pensamento muito bem ilustrado nesta obra abaixo, de autor desconhecido.
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