sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O final é também um novo começo.


Finalmente eu concluí o curso de história e já posso ser chamada legalmente de historiadora!
Foi uma bela caminhada que está muito, muito longe do final. A graduação foi apenas um degrau deixado para trás, e como não quero esfriar, já estou fazendo especialização! :)
Em breve, teremos mais uma historiadora especialista em História de Pernambuco.






quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A temida defesa da monografia

Sim, passou rápido. Tenho que admitir. Num dia você é calouro no outro você está a 10 minutos de encarar a banca para defender a sua monografia. Nervosismo e ansiedade tomaram conta, mas consegui!!! O tão sonhado 10 foi alcançado com a minha monografia "O SAGRADO E O SOBRENATURAL: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE AS ASSOMBRAÇÕES RECIFENSES E O CATOLICISMO".

Eu já estava tranquila

Prof. Leandro, membro da banca
Prof. Flávio, membro da banca

Profª Eva, minha orientadora



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Defesa do PIBIC - Assombrações Recifenses: Causos que abalaram ou fortaleceram a crença popular?

Deu medo, fiquei nervosa, esqueci algumas coisas, levei bomba da banca... Mas é assim... Na cara de pau, me inscrevi para expôr essa pesquisa na semana de história e vamos ver no que vai dar.


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Cultura e Linguagem Popular na Idade Média

Finalmente posto o artigo oficial da minha pesquisa anterior acerca da cultura medieval.
Esse artigo ficou em primeiro lugar na semana de história da FUNESO em 2011.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Estudo Dirigido + Multimídia sobre a Arte Romana


Um (por incrível que pareça) pequeno resumo sobre a riquíssima arte romana.
Enjoy this!

Pintura Romana

Origem
Muito da pintura Romana se perdeu, a saber, pela erupção de um vulcão. O que se preservou dessas pinturas, foi encontrado nas ruínas de Pompéia e Herculano e foram pintados durante o governo de Augusto, dividindo a pintura em quatro estilos.

Primeiro Estilo
Caracteriza-se pela imitação do efeito da cantaria, com aplicação de cores vivas sobre reboco dividido em áreas quadrangulares em relevo, simulando blocos de pedra e suas cores e texturas. Como as casas romanas possuíam poucas janelas para o exterior, as paredes internas tendiam a ser contínuas, e o Primeiro Estilo procura enfatizar essa unidade criando ambientes integrados. Com o passar do tempo se acrescentaram frisos decorados com padrões florais, arabescos e figuras humanas, e outros elementos de arquitetura como colunas e cornijas simuladas. Na altura do século I a.C., esse tipo de decoração já havia desenvolvido no território romano uma complexidade e refinamento que o afastava enormemente de seus protótipos gregos. As áreas de cor começam a não mais obedecer ao desenho do relevo, ultrapassando suas bordas e gerando interessantes efeitos ilusionísticos. O interesse nas combinações de cores contribui para desvincular cada vez mais o estilo de sua origem estrutural, empregando tons jamais encontrados em pedras verdadeiras e padrões geométricos eminentemente decorativos que subvertem a lógica da arquitetura, o que encaminha para a formação do Segundo Estilo

Segundo Estilo
Floresce no ano 80 a.C., um período de ostentação, o qual os murais refletiam isso. As ilusões se tornam mais eficazes e variadas, com a multiplicação de elementos simulados de arquitetura, como colunatas, arquitraves, balaustradas, molduras, janelas e frisos, e aparecem padrões geométricos mais minuciosos e complicados. O efeito unificado e sólido das paredes do Primeiro Estilo se dissolve e as salas parecem se abrir para o exterior, oferecendo vistas de paisagens urbanas e jardins, evidenciando um uso bastante correto da perspectiva para dar a impressão de tridimensionalidade e acomodar os recessos visuais dos cantos dos aposentos. 
Com o Segundo Estilo se inicia a fase de maturidade da pintura romana, passando a desenvolver recursos técnicos, estéticos e simbólicos originais.
O trabalho do pintor do Segundo Estilo deveria estar associado ao do arquiteto, para que a pintura não excluísse o efeito da arquitetura real. O projeto era sempre desenvolvido num papel, em menor escala, para depois ser reproduzido nas paredes. A segunda fase desse estilo vai ser caracterizada por uma simplificação das pinturas, a ostentação diminui e começam a pintar animais, vegetais e pessoas, mas sem o ambiente fantasioso que caracterizou a primeira fase desse estilo.
Essa mudança de cateterística de menos ostentação, vai fazer o segundo estilo entrar em transição para o terceiro.

Terceiro estilo
O terceiro estilo é uma continuação do segundo, porém de uma maneira mais livre e menos pomposa. Os murais perdem a impressão de profundidade e se tornam mais achatados. Nesse estilo também começa a florescer o gosto pela pintura de paisagens com detalhes minimalistas e influências egípcias, principalmente para retratar as vitórias do imperador Augusto no Egito. Usa-se muitas cores escuras e uma técnica de fazer pinturas dentro de pinturas. Os primeiro exemplos desse estilo datam de 15 a.C. Nesse estilo, tetos, paredes e pisos eram pintados, porém a decoração do piso era mais simples, para que os olhares se voltassem para as pinturas de paredes e tetos. Durante este período, o teatro estava em grande ascensão e muitas pinturas retratavam atores em cena, como também diversos trabalhadores em seu dia-a-dia de trabalho.
No ano 25 aC, o terceiro estilo começa a entrar em transição para o quarto estilo.

Quarto Estilo
Esse estilo aparece no ano 45 dC e caracteriza-se pelo ecletismo, pois ele busca elementos de todos os estilos anteriores e os molda com outras configurações. O uso de formas assimétricas, cores quentes, pinceladas livres e maior liberdade de ornamentações também são fortes características desse estilo. O quarto estilo se divide em mais quatro modalidades por sua variedade de formas, são elas:
O tipo Tapeçaria apareceu caracterizava-se unicamente por um modo de pintura que imitava as cores e texturas da tapeçaria.

A maneira Plana usa a bidimensionalidade da parede, alternando superfícies de cor pura com outras mostrando cenas em áreas delimitadas, e seu efeito se funda nos contrastes. Esse modo é geralmente encontrado em casas menos luxuosas, era mais simples e barato, mas um artesão hábil podia produzir com ele uma impressão de notável elegância com meios muito sucintos.

O modo Cenográfico era uma decoração baseada nos cenários teatrais. Muitas obras desse estilo foram encontradas em ruínas, numa gruta, daí o nome de Grottesche a esses painéis decorativos, extravagantes e ao mesmo tempo delicados, que se tornaram uma febre no Renascimento, imitados para a decoração palaciana em vários países.

O modo Barroco, como a palavra sugere, mostra uma grande exuberância e vitalidade e o tratamento das figuras tende a ser dramático, com uma técnica de grande liberdade na pincelada que faz uso frequente do tracejado para criar o efeito de chiaroscuro e volume e elaborar a mistura das cores.

Mosaicos
No império romano, a técnica do mosaico é largamente aplicada como revestimento e decoração coincidindo com a vasta expansão urbanística e a construção de grandes edificações. O mosaico já não é tão intenso como tapete, mas faz parte integrante da arquitetura, alcançando um nível técnico impressionante.


Retratos
Fazem parte da tradição sepulcrau de retratar os mortos. É um estilo que influenciou os retratos Fayum, encontrados no Egito. Esses retratos eram pintados sobre madeiras e postos junto ao sepulcro, quando teve início a tradição de enterrar os mortos.

Pintura popular
Tratam a maior parte das vezes de temas locais, de episódios da vida real da população em seus afazeres cotidianos, outras mostram procissões, cenas de culto e imagens de deuses, e outras funcionavam evidentemente como painéis de anúncio de lojas e oficinas. Essa coleção heterogênea apresenta amiúde feições toscas, e sua unidade interna é fraca, mas não são raras as imagens dotadas de charme e qualidades ingênuas muito interessantes, além de serem expressões autênticas da voz do povo. Por isso são de grande valor para o entendimento da vida romana como um todo 

Tardo-Imperial
Os traços marcantes da coleção ostiense está um aparente desprezo pelo rigor do prumo e do esquadro, que em tempos anteriores criara convincentes ilusões de perspectiva e arquiteturas bastante exatas, para dar lugar a um desenho de linhas livres, bastante fora das coordenadas ortogonais. De qualquer forma, pelo fim do século II d.C. a sensação de solidez e a racionalidade da arquitetura figurada haviam se dissolvido. Isso levou alguns críticos modernos a verem nessa fase uma queda na qualidade, mas a transformação pode ter simplesmente espelhado mudanças nos valores estéticos daquele tempo. Também se percebe uma tendência a um alongamento e esquematização das silhuetas, a um uso de contrastes mais dramáticos, e de retorno parcial a fórmulas abstratas reminiscentes do Primeiro Estilo.


Escultura
Teve grande influência da escultura grega, porém dotada de maior realismo. Os romanos tiveram grande ascensão na escultura, contradizendo a fama de meros copistas, pois além de fazer as ditas “cópias”, os artistas desenvolveram novas técnicas criando sua própria identidade.

Função da escultura romana
No período em que se floresceu a escultura romana, a maioria das pessoas eram analfabetas, então a escultura surge como forma de “literatura acessível” para divulgar a ideologia da região.
Quase todas as esculturas romanas tinha fundo religioso e estavam por toda a parte.

Helenismo e Neoclacissimo
Esse tipo de escultura teve total influência grega, pois, ao ver as estatuárias gregas, muitos romanos desejavam obras iguais e contratavam artistas para fazer réplicas, pagando-os altos preços pelo trabalho. Em 212 a.C., os romanos conquistaram Siracusa, uma rica e importante colônia grega na Sicília, adornada com uma profusão de obras de arte helenística. Tudo foi saqueado e levado a Roma, onde substituiu a escultura de linha etrusca que ainda era cultivada. O saque de Siracusa foi o impulso final para o estabelecimento definitivo do padrão grego no próprio coração da República, mas não deixou de encontrar oposição.

Bustos e estatuárias (Bronze ou mármore)
Roma foi uma grande contribuidora da arte escultórica a partir dos retratos em bustos e cabeças avulsas. Também faziam muitas esculturas de corpo inteiro, mas por fatores econômicos e culturais, os bustos estavam mais em “alta”. Culturais pois, os romanos acreditavam que o centro do interesse retratista não era o corpo nem as vestes, mas sim a cabeça.
Na esfera pública, os retratos eram usados para reafirmação de poder, mas na espera privada, estavam quase sempre associados a um contexto fúnebre, decorando urnas e sarcófagos.
Os bustos e estatuárias, com o passar do tempo, vão ganhando cada vez mais espaço na vida pública. Grande acontecimentos na história de Roma, passavam a ser retratos com cenas em estátuas, as quais seguiam acompanhada de dizeres que contavam a história do momento esculpido.

Sacórfagos
O uso é mais uma herança grega e etrusca, mas só se desenvolveu mesmo na Roma, quando a prática da cremação foi substituída pelo sepultamento, por volta do século II.
Nesses sarcófagos geralmente era esculpido alguns retratos do falecido e cenas como as de banquetes, por exemplo. Os sarcófagos essencialmente romanos geralmente tinham decorações com flores e cabeças de animais esculpidas.

Brinquedos
Os brinquedos são encontrados em todas as culturas, e os romanos não foram exceção. Referências literárias são abundantes desde o período helenista, e tudo indica que havia uma enorme variedade de objetos destinados à recreação infantil, desde as tradicionais bonecas a carrinhos com rodas móveis, figurinhas de guerreiros e animais, e até casas miniaturizadas feitas de metal, madeira ou terracota. Os brinquedos são um terreno fértil para o estudo das condições econômicas e sociais da época

Camafeus
Os camafeus são esculturas miniaturizadas feitas em pedras semipreciosas e usadas geralmente como joias. Esse tipo de escultura era restrito às classes mais altas por seu valor.
Como os outros gêneros, os camafeus também são herança grega.

Coloridas
Descobriu-se recentemente que os romanos, inspirados por gregos, também utilizavam materiais coloridos para dar mais realismo às suas peças. Contradizendo o que acredita-se sobre manter a obra “crua”, muitas das estátuas da Roma recebiam ao menos um tom de cor.

Fonte original: Wikipédia



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Desapontamento

Notei um enorme número de comentários maldosos em relação aos meus textos. Algumas críticas são muito boas, servem para me fazer melhorar, porém quando a coisa começa a ficar pessoal é complicado. Eu era muito liberal com a moderação dos meus comentários, mas a atitude infantil de pessoas que eu se quer conheço, me fizeram ter outra postura.

Lembrando a todos que não sou phD em história, apenas uma universitária, e mesmo que fosse phD não saberia de tudo. Acaso ninguém ouviu falar em Sócrates? É impossível deter todo o conhecimento do mundo e escrever textos perfeitos. Faço apenas sínteses para ajudar as pessoas em suas pesquisas. Sou totalmente contra o ctrlC e ctrlV em trabalhos escolares, é até por esse motivo que EU não publico meus textos mais completos.

Então, se alguém discorda da minha posição, sinta-se à vontade para não mais visitar o blog.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Os Assírios – Das origens ao fim do império

ANTES DE TUDO, GOSTARIA APENAS DE COMPARTILHAR COM TODO MUNDO QUE, ENFIM, O MEU PROJETO DE PESQUISA FOI APROVADO PELA FACULDADE RECENTEMENTE. DEPOIS DE TANTO ESFORÇO, É GRATIFICANTE SABER QUE VALEU A PENA. AGORA É SÓ CONTINUAR A PESQUISA.


Por: Lynn Glommy

Os Assírios foram povos de origem semita. Eram nômades e viviam da caça e do pastoril. São conhecidos pela cultura cruel e sanguinária com a qual flagelavam os povos vencidos.

No início do império assírio, a Babilônia estava no apogeu e sua superioridade aos assírios faz com que esses se tornem seus vassalos por um tempo.

Mas isso logo acabou, pois as lutas travadas contra os indo-europeus favoreceram o crescimento da Assíria, o que resultou na formação de um pequeno reino com sede em Assur (Mais tarde transferida para Nínive).

Os assírios eram povos que adoravam a prática de guerrilha. Seu poderio bélico era grandioso. Além disso, eles estavam estabelecidos numa região de ótimas condições geográficas e tudo isso contribuiu grandemente para as conquistas assírias, pois além de conquistar a região da Mesopotâmia, eles expadiram-se para a Armênia, Síria, Fenícia, Palestina e Egito.

A Assíria teve muitos soberanos, os principais foram:

· Teglatfalasar – Conquistou a Babilônia;

· Sargão II – Um dos mais importantes, pois durante seu império, a Assíria atingiu seu apogeu. Sargão fundou a dinastia Sargônida, conquistou o trono pela violência. Destruiu a Samaria, conquistou a Síria e fez com que o exército assírio se tornasse seu instrumento de conquista;

· Senaqueribe – Filho de Sargão II. Tinha uma ótima reputação militar e isso o ajudou em suas muitas conquistas;

· Assurbanipal.

Mesmo com tudo isso, o império assírio começou a decair. Entre outros motivos destacam-se a falta de interesse econômico, as intrigas palacianas, o tratamento rude que praticavam com os povos vencidos, os cegando, esfolando-os vivos e até mesmo arrancando suas cabeças e fincando em toras de madeira para servir de “adorno” aos portões da cidade. Essas práticas cruéis causaram ódio aos povos dominados que conseguiram se livrar do tratamento especial dos assírios, e fez com que esses povos se rebelassem contra a Assíria.

Com um cenário totalmente degradado, a Assíria decai ainda mais. É aí que chega Nabopolassar, em 612 a. C. invadindo e logo conquistando Nínive e fundando lá, o Segundo Império Babilônico. Era o fim do tirano império assírio.

A Assíria teve uma enorme importância para a história da humanidade. Além de tudo, eles foram um dos povos que mais conseguiram expandir seu território, mesmo que temporariamente. Além disso, foram os assírios que tiveram o primeiro exército organizado da história, com tropas de arqueiros, lanceiros, uso de carros de combate e cavalaria. Sem falar na contribuição às artes, com seus baixos-relevos em glorificação ao deus Assur.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mudança de paradigmas na sala de aula

Todo professor já foi aluno, não é mesmo?! Se a gente inverter os lados e nos vermos, um pouco como alunos e não como professores, poderíamos muito bem, tentar encontrar os principais problemas na sala de aula.

O que você menos gostava na atitude de seus professores? O que te fazia perder a atenção? O que te fazia ter sono? O que te fazia detestar um professor? Será que você não está agindo da mesma forma que eles?

Educar é um desafio diário. Quanto a isso não restam dúvidas, mas nós, educadores, podemos tornar esse desafio mais agradável fazendo uma auto-avaliação, questionando nossos métodos e nos atualizando para trazer coisas atrativas aos nossos alunos.

Voltando novamente ao passado, quando você era aluno. Será que você não tinha algum professor que todos gostavam de suas aulas, de seus métodos de ensino, os quais todos conseguiam compreender bem o assunto proposto? Com certeza, ao menos uma vez na sua vida isso aconteceu. Então tente reproduzir o modo de ensinar desse professor. Não é plágio, nem imitação, é didático e válido se isso o ajudar.

Nenhum estudante gosta do professor que não conversa, que não se interessa por seus alunos, que não pergunta sobre suas vidas, sobre o matéria ensinada. O professor deve demonstrar interesse por cada um de seus alunos e deve questionar à turma se a sua forma de lecionar está sendo clara e algo muito importante: Deve falar a “língua” de seus alunos, usando um vocabulário que se adéqüe ao perfil da turma. Esse diálogo é essencial para um bom relacionamento entre alunos e professor, tornado a sala de aula um local de troca de conhecimentos.

Uma coisa que vale lembrar é que a confiança dos alunos é ganha com o tempo. Seja paciente. Não grite com a turma, isso só fará ela te detestar. Mostre que você pode ser diferente e espere alguns dias até que os alunos percebam isso. É preferível ser amado que ser temido na sala de aula. É preferível demonstrar autoridade e não autoritarismo. Quando for necessário repreender os alunos, faça-o de uma forma amistosa e civilizada, não expondo os defeitos deles, mas mostrando uma maneira de melhorá-los.

Outro recurso que os alunos adoram e que é muito interessante para o aprendizado é trazer ferramentas diferentes para a sala de aula, como música, teatro, jogos, dinâmicas de grupo, enfim, recursos que descentralizem a disciplina do quadro e do giz, pois isso atrai a atenção da turma e a aula nunca fica monótona e chata

O professor é uma figura muito presente na vida de todos nós. É alguém que vemos quase diariamente. Então porque não “quebrar o gelo” e além de professor, você se tornar amigo de seus alunos? Quando o professor toma essa atitude, o respeito, a atenção, a admiração e o carinho dos alunos vêm naturalmente, fazendo com que a sala de aula se torne um lugar agradável, acessível e disciplinado.

Lynn Glommy

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Resumão: O quadro econômico da república brasileira

A solidificação do sistema oligárquico brasileiro é que vai delinear a nova economia que se estabelece no Brasil excluindo as grandes massas das decisões políticas do país.

Com Campos Sales, esse poder passa a se solidificar ainda mais. sistema oligárquico de poder, mas para isso era preciso o domínio oligárquico da economia também, que nesse período estava voltada para o café.

Enquanto a elite rural paulista desejava a industrialização através dos investimentos e financiamentos externos, o governo via essa industrialização como aventuras, ou seja, na prática fazia a defesa do grupo da qual fazia parte.

O governo de Campos Sales desestimulou a indústria, mas valorizou o café, que era centralizado em São Paulo, pois lá eles tinham uma mentalidade mais empresarial e recebiam investimentos ingleses, o que ajudou na expansão. Campos Sales era defensor da idéia de que o Brasil devia produzir e exportar matérias-primas.

Com o financiamento estrangeiro foram construídas linhas férreas unindo a zona produtora aos centros de exportação. Isso aumentou também a migração de baianos e mineiros para São Paulo.

Campos Sales apesar de defender os interesses dos produtores de café acabou com a inflação do país naquele período, mas vai surgir um problema que é o excedente da produção do Café – originando Surge também o acordo de Taubaté que não foi bom para o povo que é sempre quem acaba pagando os acordos malfadados, que faz com que a valorização do café passe a ser problema do governo federal, mas, em breve, São Paulo e Minas Gerais pressionam o governo para abrir mão da política de valorização do café.

O foco da economia no Brasil era na região sudeste. Enquanto isso no nordeste há a implantação do capitalismo com a substituição do engenho de cana pelas usinas.

Com a I Guerra Mundial, as exportações diminuem, mas isso ajuda o Brasil a progredir industrialmente, o que o moderniza ainda mais, porém tenciona a sociedade.

História do Brasil Imperial – Do fim do colonialismo à abdicação de D. Pedro I

Pessoal, estou postando minha seleção de tópicos que podem servir de norte para quem quer estudar o período imperial da história do Brasil. Acho interessante, pois nos guia bem para pesquisar esse tema maravilhoso.

***

· A colônia era o mecanismo lucrativo da metrópole. Era ela que produzia tudo o que a metrópole queria revender para obter lucro no mercado europeu.

· A metrópole se encarregava da administração da colônia e tratava de assegurar a aplicação e a manutenção dos princípios do sistema monopolista.

· Portugal dependia do Brasil para salvar sua economia.

· O sistema mercantilista tornou-se base sobre a qual se desenvolveu a revolução industrial.

· Limitar a expansão cultural atendia aos interesses de uma classe, a mesma que, ao protagonizar a independência, cuidou de limitar-lhe também o alcance e os efeitos.

· O bloqueio continental deixa Portugal numa situação difícil, pois a França começava a ameaçar o território metropolitano. Tudo isso para obrigar D. João VI a aderir a Napoleão.

· D. João VI simulou uma ruptura com a Inglaterra e faz um acordo secreto para transferir a corte para o Brasil, em troca, aconteceria a abertura dos portos do Brasil para a Inglaterra.

· Com a presença da corte no Brasil, a separação de Brasil e Portugal vai se concretizando. Há o fim do mercantilismo e o Rio de Janeiro se moderniza.

· A abertura dos portos deixa o Brasil abarrotado de produtos ingleses com preços altíssimos e isso faz acabar de vez o monopólio comercial.

· Esse liberalismo comercial bloqueou o surgimento da indústria brasileira.

· Em 1810 há o tratado de amizade que legaliza essa abertura dos portos para nações amigas, a qual a Inglaterra era a principal beneficiada

· Em 1822 surge o Estado Nacional. Resultado dos interesses da classe de ma minoria dominante.

· A atividade manufatureira é proibida, mas isso não causa grandes impactos no país, pois não era sua “especialidade”.

· Portugal, com o objetivo de frear o surgimento de uma consciência crítica, proíbe a formação de órgãos como a imprensa ou universidades.

· No Brasil, os meios de comunicação eram precários e havia poucas estradas.

· A falta de instrução era notável: Camponeses pobres e livres, trabalhadores pobres e escravos não tinham nenhum acesso à educação.

· Quando a corte chega ao Brasil, a situação muda um pouco, pois, para manter o padrão de vida da corte, são criados diversos órgãos no Brasil, como a imprensa, o banco do Brasil, a biblioteca nacional, a academia de medicina e a escola de belas artes.

· Portugal tinha apenas a colônia brasileira para obter lucro, com isso, o Brasil só comercializava com ele. Isso gerou inúmeros conflitos no nordeste. Além disso, vinha do nordeste através de impostos, o dinheiro para manter a corte no Rio de Janeiro.

· A revolução do porto em 1820 foi uma revolta nacionalista ocorrida em resposta à abertura dos portos para a Inglaterra. Essa revolução incita a independência brasileira.

· No processo de independência, apenas a Bahia resiste.

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