A solidificação do sistema oligárquico brasileiro é que vai delinear a nova economia que se estabelece no Brasil excluindo as grandes massas das decisões políticas do país.
Com Campos Sales, esse poder passa a se solidificar ainda mais. sistema oligárquico de poder, mas para isso era preciso o domínio oligárquico da economia também, que nesse período estava voltada para o café.
Enquanto a elite rural paulista desejava a industrialização através dos investimentos e financiamentos externos, o governo via essa industrialização como aventuras, ou seja, na prática fazia a defesa do grupo da qual fazia parte.
O governo de Campos Sales desestimulou a indústria, mas valorizou o café, que era centralizado em São Paulo, pois lá eles tinham uma mentalidade mais empresarial e recebiam investimentos ingleses, o que ajudou na expansão. Campos Sales era defensor da idéia de que o Brasil devia produzir e exportar matérias-primas.
Com o financiamento estrangeiro foram construídas linhas férreas unindo a zona produtora aos centros de exportação. Isso aumentou também a migração de baianos e mineiros para São Paulo.
Campos Sales apesar de defender os interesses dos produtores de café acabou com a inflação do país naquele período, mas vai surgir um problema que é o excedente da produção do Café – originando Surge também o acordo de Taubaté que não foi bom para o povo que é sempre quem acaba pagando os acordos malfadados, que faz com que a valorização do café passe a ser problema do governo federal, mas, em breve, São Paulo e Minas Gerais pressionam o governo para abrir mão da política de valorização do café.
O foco da economia no Brasil era na região sudeste. Enquanto isso no nordeste há a implantação do capitalismo com a substituição do engenho de cana pelas usinas.
Com a I Guerra Mundial, as exportações diminuem, mas isso ajuda o Brasil a progredir industrialmente, o que o moderniza ainda mais, porém tenciona a sociedade.
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